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O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou nesta terça-feira (3) a aprovação de um crédito de US$ 13 milhões para o projeto de mobilidade urbana de Maringá. O dinheiro será investido na implantação de um corredor expresso para ônibus – componente principal de um novo sistema integrado de transporte público da cidade. Também está prevista a construção de um contorno no campus da Universidade Estadual de Maringá, de dois novos terminais do transporte coletivo, além do reordenamento urbano das avenidas centrais. O projeto segue agora para aprovação no Senado Federal.

No início de janeiro o prefeito de Maringá, Silvio Barros, esteve em Brasília tratando dos últimos passos para a liberação do projeto. "Caso o Senado o aprove, iniciaremos imediatamente o processo de licitação das obras", explicou Barros. O acordo com o BID faz parte do programa do Procidades, mecanismo que financia programas de desenvolvimento urbano integrado em municípios do Brasil.

No total serão investidos US$ 26,158 milhões, dos quais metade são investimentos do próprio município. A contrapartida inclui obras em andamento, como o rebaixamento da linha férrea e outros investimentos que caracterizam melhoria na mobilidade urbana.

Segundo a prefeitura, o principal item do projeto é a revitalização da Avenida Brasil, que vai ganhar uma via exclusiva do transporte coletivo e terá mão única no sentido oeste-leste. O retorno será feito pelas avenida Mauá, rua Joubert de Carvalho, avenida Carneiro Leão e as ruas Guarani e Antônio Scramin, que terão sentido leste-oeste.

O plano prevê que as principais avenidas centrais da cidade também passem a ter mão única. As avenidas São Paulo e Duque de Caxias terão mão única no trajeto Avenida Colombo-Tiradentes; e as avenidas Paraná e Herval passarão a ter mão única no sentido Tiradentes-Colombo. Para melhorar o trânsito no sentido norte-sul, será implantado ainda o contorno da face Oeste do campus da UEM, primeira obra a ser implantada de acordo com o projeto.

O projeto também prevê a implantação de dois terminais de transporte coletivo que deverão recepcionar 80% das linhas de maringá. "Com os corredores exclusivos para ônibus e os terminais, vamos melhorar o atendimento do transporte coletivo, encurtando o tempo das viagens e evitando que as linhas adentrem ao centro da cidade", explicou o secretário de Planejamento, Guatassara Boeira.

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