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Na tarde desta quinta-feira (18), a Câmara de Vereadores de Maringá aprovou em segunda discussão o projeto de lei que obriga a presença de profissionais de segurança em locais onde estão instalados caixas eletrônicos ou serviços de autoatendimento. O projeto aprovado com dez votos favoráveis segue para sanção do prefeito Silvio Barros (PP).

Caso se torne lei, todas as instituições bancárias e empresas que contam com o serviço serão obrigadas a disponibilizar seguranças armados no período entre as 6h e 22 horas. Somente a vereadora Marly Martin Silva (DEM) se posicionou contrária ao projeto. "A ideia é ótima, nós precisamos melhorar a segurança sim, mas meu voto é contrário porque entendo que não há competência municipal para essa exigência", afirmou Marly durante a sessão.

A vereadora ainda ressaltou que a lei dificultará a utilização do serviço, pois o ônus será repassado para os empresários. "O custo vai inviabilizar os caixas", salientou a parlamentar. Já para o autor do projeto, o vereador Aparecido Regini "Zebrão" (PP), a lei não deve afetar os estabelecimentos como shoppings e supermercados. "Vai ser melhor ainda para os empresários, porque vai aumentar a segurança dos locais, dando maior comodidade e tranquilidade aos clientes", declarou para a reportagem do JM.

A ideia de Zebrão não foi compartilhada por Edmilson Segalo, diretor financeiro de uma rede de supermercados de Maringá. Em entrevista a rádio CBN, ele afirmou que todas as lojas da rede contam com caixas para comodidade dos clientes. Porém, se a lei entrar em vigor, a empresa não terá interesse em continuar com os serviços de autoatendimento devido ao alto custo em manter seguranças armados.

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