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Wellington Andrade se defende de acusações

Durante a sessão desta quinta-feira (6) na Câmara de Maringá, o vereador Wellington Andrade (PRP) se defendeu das acusações feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Esta semana, ele, o vereador João Alves Correia, o "John" (PMDB) e o secretário municipal de Controle Urbano e Obras Públicas, Walter Progiante, e os vereadores João Alves Correia, o "John" (PMDB), e Wellington Andrade (PRP) foram acusados de exigir vantagens de um empresário para liberar a instalação de um posto de combustíveis na cidade.

Segundo a denúncia apresentada para a Justiça, Andrade teria cobrado R$ 40 mil de propina. "Eu desafio qualquer promotor. Este é um fato inverídico e eles sabem que não têm prova nenhuma. Não sei se eles fazem isso para manchar o desgastar ainda mais a imagem da Câmara de Maringá.

A Câmara de Maringá rejeitou na tarde desta quinta-feira (6) a criação de uma Comissão Processante que avaliaria a possibilidade de cassação do vereador John Alves (PMDB). Na sessão do dia 29, o parlamentar tirou a camiseta no meio do plenário para impedir a votação do projeto que revogaria a exigência de um cadastro para a construção de casas geminadas.

A proposta apresentada pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) teve oito votos contrários e quatro favoráveis.

Na última terça-feira (4), os vereadores de Maringá já haviam aprovado por unanimidade a suspensão de Alves por dez dias. O pedido de suspensão foi feito pela Mesa Executiva da Câmara, que se reuniu na noite de segunda-feira (3), para avaliar o pedido de cassação do mandato, apresentado pelos vereadores de grupo de oposição.

Para o vereador Mário Verri - que também preside o PT de Maringá - Alves quebrou o decoro parlamentar e a punição dada ao vereador pela Mesa Diretora não é o suficiente. "A pena tem de ser maior. Só dez dias de suspensão não é o suficiente pela atitude de John. Além disso, a motivação que o levou a tirar a camiseta não cabe a um parlamentar. Acho que a casa foi desrespeitada", disse Verri.

Um dos que votaram de forma contrária ao requerimento do PT foi o líder do governo Heine Macieira (PP), alegando que o pedido representa uma ação política. "Querem punir por atos que ele [John Alves] cometeu no passado". Ainda de acordo com ele, a punição dada pela mesa diretora é adequada. A mesa decidiu pela suspensão levando em conta a proporcionalidade do ato cometido, inclusive tivemos o apoio da assessoria jurídica da casa. Uma censura seria leve e uma cassação seria uma medida inadequada", justificou.

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