Ciclone e chuva forte deixam 40 casas destelhadas em Manoel Ribas

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Após as fortes chuvas que caíram em Manoel Ribas (180 quilômetros de Maringá), na tarde de terça-feira (13), a cidade volta ao ritmo normal. Segundo o supervisor do Corpo de Bombeiros Comunitário do município, Cléber Trova, o temporal deixou 40 casas destelhadas, mas nenhum ferido. A população ficou sem energia elétrica e telefone por aproximadamente duas horas.

De acordo com o bombeiro, um pequeno ciclone se formou, perto das 13 horas, e foi seguido por uma forte chuva, que durou aproximadamente 40 minutos. Os estragos foram concentrados no bairro mais carente da cidade, o Santa Rita.

Os bombeiros passaram a tarde e o começo da noite distribuindo lona às casas atingidas. "Foi uma situação que causou um grande susto na população. Todas as famílias tinham crianças pequenas e as pessoas tiveram que se esconder embaixo das mesas e camas para se proteger", conta Trova.

A situação na manhã desta quarta-feira está normalizada. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve alagamentos ou desabamentos.

No Paraná

As chuvas que caíram na tarde desta terça-feira (13) trouxeram prejuízos também para a região de Curitiba , litoral paranaense , Oeste e Sudoeste.

Três condomínios de prédios no Tatuquara, na zona sul de Curitiba, foram destelhados, com os apartamentos sofrendo infiltrações, dando prejuízos aos moradores, que perderam móveis.

O Litoral também foi atingido por um temporal na tarde de terça-feira. Em Guaratuba, alguns pontos chegaram a ficar alagados. Na Avenida Atlântica, em frente ao Morro do Cristo, a água chegou a cobrir metade da roda dos carros estacionados. Outros locais atingidos por temporal foram as regiões Oeste e Sudoeste . A tempestade ocorreu na manhã de terça-feira (13). Houve quedas de árvores e destelhamentos e várias cidades ficaram sem energia e sem telefone. Agricultores também tiveram prejuízo.

Cinco cidades foram as mais atingidas pelo temporal: Pato Branco, Planalto, Dois Vizinhos, que teve ventos de quase 100 quilômetros por hora, e, principalmente, Ampére e Francisco Beltrão que tiveram respectivamente 100 e 150 casas com os telhados danificados pela chuva e pelo vento.