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Com a aprovação dos associados, será iniciado um estudo encomendado pelas cooperativas, que vai apresentar um diagnóstico da situação da Corol e da Cofercatu | Assessoria de comunicação da Cocamar
Com a aprovação dos associados, será iniciado um estudo encomendado pelas cooperativas, que vai apresentar um diagnóstico da situação da Corol e da Cofercatu| Foto: Assessoria de comunicação da Cocamar

Uma das maiores cooperativas do Brasil

Com a fusão, a nova cooperativa estará entre as cinco maiores do Brasil, atendendo, diretamente, a cerca de 120 municípios das regiões Norte e Noroeste do Paraná. Juntas, Cocamar e Corol possuem 13 mil cooperados, 56 entrepostos, uma área de 500 mil hectares cultivados com lavouras de soja, 256 mil com milho de inverno, 380 mil com milho de verão, 133 mil hectares com trigo, 14,5 mil hectares com pomares de laranja e 26 mil hectares com café.

Na área industrial, são duas unidades de esmagamento de soja, duas de processamento de laranja, duas torrefadoras de café, um moinho de trigo, uma fábrica de rações, uma usina de açúcar e álcool, estruturas de refino de óleos, fabricação de bebidas prontas para consumo e cogeração de energia elétrica. "Integrado, seria o maior parque industrial do cooperativismo na América Latina", citou Jardim Júnior.

Os cooperados da Cocamar, de Maringá; Corol, de Rolândia e Cofercatu, de Porecatu, aprovaram a realização de estudos de viabilidade visando uma fusão entre as três cooperativas. A proposta foi aprovada por unanimidade em assembléias realizadas nesta sexta-feira (11) em Maringá e Rolândia. Se a nova cooperativa for concretizada, será o segundo maior grupo do gênero no Paraná, atrás apenas da Coamo, de Campo Mourão.

Com a aprovação dos associados, será iniciado um estudo encomendado pelas cooperativas, que vai apresentar um diagnóstico da situação da Corol e da Cofercatu. Para o Valdemir Campelo, responsável pelo projeto de fusão, esta fase será centrada na modelagem financeira. "Se o projeto vier a ser viabilizado, o potencial a ser explorado é imenso. Precisamos ainda ver a melhor forma jurídica de promover uma fusão. É preciso alcançar o melhor resultado possível para todas as partes envolvidas, caso contrário não faria sentido", afirmou.

Segundo o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, este trabalho deve ser finalizado no começo do mês que vem. Além disso, uma nova assembleia em agosto deve orientar as fases seguintes. "Em seguida, vamos começar a estudar um formato para essa operação conjunta. Será dado um passo de cada vez, sem precipitações", explicou via nota encaminhada pela assessoria da cooperartiva.

Previsões otimistas

A união entre as cooperativas começou a ser discutida em abril deste ano e pode ser concretizada até o fim de 2010. A expectativa das diretorias é otimista, já que no ano passado o faturamento da Cocamar foi de R$ 1,4 bilhão e o da Corol, R$ 600 milhões. Ou seja, a união representaria um faturamento anual de R$ 2 bilhões, justamente a meta que a Cocamar pretendia alcançar em 2015. "A isto se soma mais R$ 200 milhões da Cofercatu. Existe potencial para no geral, em três ou quatro anos, se chegar a um faturamento de R$ 3 bilhões", salientou o vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior.

Para a Corol, a fusão marcará o início da recuperação da crise financeira, que começou no ano passado. "É um projeto longo, que tem várias etapas para serem vencidas. Mas o importante é que temos o sinal verde dos associados e vamos trabalhar para criar uma empresa bem robusta, que possa figurar entre as primeiras do Brasil e da América Latina", destacou o presidente da Corol, Eliseu de Paula.

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