Após 11 anos à frente do estado, Requião deixa o cargo nesta semana
Na próxima quinta-feira, o governador Roberto Requião deixa o comando do Paraná. Ele sai do cargo para poder se candidatar ao Senado na eleição de outubro a legislação eleitoral determina a desincompatibilização seis meses antes do pleito. Ao deixar o governo, o peemedebista não encerra apenas um ciclo de governo. A cerimônia de transmissão do cargo para o vice, Orlando Pessuti, marcará também o fim de uma era.
Somado todo o tempo como governador, inclusive a primeira gestão (1991-1994), Requião atingiu a marca de pouco mais de 11 anos no poder. Para avaliar os impactos da atual gestão, a Gazeta do Povo recorreu a especialistas e dados oficiais, e faz aqui um breve balanço dos principais atos do governo.
A decisão sobre a candidatura dos três secretários municipais de Maringá que cogitam disputar as eleições foi adiada. A definição deveria ocorrer neste domingo (28), durante uma reunião da cúpula do PP, partido ao qual os secretários pertencem. O encontro aconteceu, inclusive com a presença do presidente estadual da sigla, deputado Ricardo Barros, mas a decisão não foi tomada. A escolha deve ser feita até a próxima quarta-feira (31).
Os secretários interessados em disputar as eleições, para o cargo de deputado estadual, são Antônio Carlos Nardi (Saúde), José Luiz Bovo (Fazenda) e Ulisses Maia (chefe de gabinete do prefeito, cargo que tem status de secretaria). Caso decidam participar do pleito, eles precisam deixar os cargos que ocupam na administração municipal até a próxima sexta-feira (1), conforme prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral.
Nardi explicou que a direção do partido pretendia analisar pesquisas encomendadas para avaliar a popularidade dos pré-candidatos, mas que, por conta de compromissos no fim de semana, não houve tempo para o trabalho. Acrescentou que a definição dos nomes deve ocorrer até a próxima quarta-feira (31).
Maia disse que o grupo está encontrando certa dificuldade, porque há cinco interessados (além dos secretários, cogitam disputar o pleito pelo PP os vereadores Belino Bravin e Aparecido Zebrão) para duas vagas. Assim como Nardi, Maia garantiu que os nomes serão escolhidos até a próxima quarta-feira (31).
Bovo não atendeu ao telefonema da reportagem.
Outros nomes
Em entrevista concedida ao Jornal de Maringá na última semana, o presidente estadual do PP, deputado Ricardo Barros, confirmou que a deputada estadual Cida Borgheti (PP) deve mesmo concorrer à Câmara Federal e Ricardo Barros, ao Senado.
O vice-prefeito de Maringá, Roberto Pupin (PDT), confirmou que é o indicado de seu partido para a disputa. Segundo as regras de desincompatibilização, porém, ele pode manter o posto de vice-prefeito, desde que não assuma a Prefeitura, mesmo que interinamente, a partir do dia 2 de abril.
Outro secretário municipal que manifestou interesse em disputar o cargo de deputado estadual é Valter Viana, do Desenvolvimento Econômico. Ele, porém, desistiu da ideia. Viana é presidente estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e diz que quer se dedicar à campanha dos colegas de sigla. Ele afirma ainda que pretende seguir a frente da secretaria, conciliando as duas atividades.
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