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Como está sendo o julgamento

O julgamento é presidido pelo Juiz de Direito Cláudio Camargo dos Santos, titular da 1ª Vara Criminal de Maringá. O promotor, que atua na acusação, é Edson Aparecido Cemensati, que tem assistência do criminalista Israel Batista de Moura. Na defesa estão Laércio Nora Ribeiro (que representa Marcos Jesus da Silva) e José Hermenegildo Baptista Raccanello (que representa Luiz Cavicchioli Forini).

A condenação ou absolvição dos acusados caberá a um conselho de sentença formado por sete pessoas, de diversos segmentos da sociedade. Elas foram sorteadas no início do julgamento, entre um grupo de 25 pessoas.

Em seguida ocorrerá o depoimento das testemunhas, tanto de defesa quanto de acusação. Mais de 10 pessoas foram intimadas a comparecer.

Depois o promotor receberá a palavra. Ele terá 2h30 para fazer sua exposição, mesmo tempo destinado aos advogados de defesa, que falarão na sequência. Tanto a acusação quanto a defesa terão ainda 2h de direito à réplica e tréplica, respectivamente.

Como a Vara Criminal representa a primeira instância da justiça, cabe recurso ao resultado do julgamento. Se isso ocorrer, o caso pode ser levado ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, em determinados casos, até mesmo ao Superior Tribunal Federal (STF).

Os advogados de defesa dos acusados de disputarem um racha que matou uma garota de 12 anos na Avenida Colombo em 2003 assumiram a palavra alegando que não houve intenção no acidente. O argumento é contrário à alegação da promotoria que quer que Marcos Jesus da Silva, 31 anos, e Luiz Cavicchioli Forini, 24 anos sejam condenados por dolo eventual. O júri popular teve início por volta de 8h30 da manhã desta terça-feira (4) e a defesa dos réus discursa desde 17h30.

O advogado de defesa Laércio Nora Ribeiro afirma que Silva não saiu de casa com a intenção de matar a menina. O advogado também argumenta que o cliente estava trabalhando no momento do atropelamento, pois levava um carregamento de tomate. Ainda com a palavra, a defesa lembrou que não pode haver condenação por dolo, visto que isso não é previsto no Código Brasileiro de Trânsito.

O atropelamento aconteceu em 2003 porque, segundo a acusação, os dois participavam de um racha. Silva teria atropelado e matado Fabíula Regina Coalio, de 12 anos. O caso gerou comoção na cidade.

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