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transporte público

Dupla função dos motoristas da TCCC termina em janeiro de 2014

Nova lei municipal foi promulgada pelo presidente da Câmara de Maringá, Ulisses Maia, e começa a valer a partir da segunda quinzena de janeiro. Intenção também é extinguir o pagamento das passagens em dinheiro

A dupla função dos motoristas da concessionária transporte público em Maringá, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), vai terminar na segunda quinzena de 2014. A nova lei, que proíbe os motoristas de exercerem funções simultâneas de condução e cobrança de passagens, foi sancionada pelo prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), com prazo de 180 dias para adequação das mudanças exigidas à empresa.

A principal mudança para o ano que vem é a intenção de encerrar o pagamento em dinheiro com a implantação do sistema de cartões em diversos pontos da cidade, em formatos de guichês. De acordo com a lei 9.541/2013, será obrigação da concessionária a instalação dos pontos de venda do cartão.

A nova lei, no entanto, não prevê o que acontecerá caso algum usuário precise utilizar o sistema público de transporte e não encontre pontos de venda do cartão. Na época em que o caso era votado pelos vereadores, alguns chegaram a sugerir que, neste caso, os usuários poderiam usar o sistema gratuitamente.

O administrador executivo da TCCC, Roberto Jacomelli, citou que a empresa precisa discutir com a Prefeitura de Maringá para tirar algumas lacunas presentes na nova lei. "Precisamos especificar com a prefeitura essa intenção da criação dos pontos de venda do cartão para existir um critério e atender corretamente os usuários", disse.

Prazo ideal

Sobre o prazo de 180 dias, Jacomelli citou que será suficiente para sanar as dúvidas sobre a lei e aplicar a partir da segunda quinzena de janeiro. "O objetivo de tirar o dinheiro é importante: acabam os assaltos e dá mais segurança aos usuários", comentou. No entanto, o administrador da TCCC disse que a empresa precisa calcular para saber se as mudanças que pretendem extinguir o dinheiro para o pagamento das passagens vai impactar o setor financeiro da empresa.

Isso aconteceria porque, segundo ele, a nova lei quer criar uma tarifa única aos usuários. "Se igualar a tarifa, existe uma queda e um desequilíbrio na arrecadação. Precisamos saber quanto isso vai impactar no nosso recebimento."

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