Estudos de desapropriações devem ser concluídos em setembro

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O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) deve concluir até o final de setembro os estudos para as desapropriações de terrenos que serão utilizados para construção do Contorno Rodoviário de Mandaguari. O prazo foi apresentado na manhã desta sexta-feira (27), durante a assinatura da licença de instalação para as obras.

Na reunião realizada na prefeitura, o engenheiro do DER, José Ferreira Heidgger, afirmou que serão indenizados 32 proprietários de 46 lotes, totalizando cerca de 40 hectares. O Governo do Estado vai investir cerca de R$ 4 milhões com as desapropriações.

"Estamos prevendo que a partir do mês de outubro deste ano estaremos chamando os proprietários para assinatura das desapropriações e indenizações", declarou em entrevista para a Agência Estadual de Notícias. Em junho, a previsão apresentada pelo DER era de que levantamento não demoraria mais do que um mês para ficar pronto. Somente após as desapropriações é que poderão serão iniciadas as obras, de responsabilidade da concessionária Viapar. Serão investidos cerca de R$ 86 milhões na construção de 11 quilômetros de vias duplicadas.

Licença ambiental foi entregue

Nesta sexta-feira, (27), o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, assinou , em Mandaguari, a licença ambiental ara as obras do contorno. O licenciamento foi entregue ao presidente da concessionária Viapar, Marcelo Machado.

Na ocasião, a empresa apresentou o projeto arquitetônico da obra que contou com o acompanhamento dos técnicos dos órgãos ambientais que tomaram os devidos cuidados em relação aos rios e também a preservação da caverna da cambota, local historicamente conhecido na região. "Tomamos todas a precauções porque trata-se de uma obra fundamental especialmente para o município de Mandaguari, que sofre com um tráfego rodoviário muito intenso", destacou Machado.

Com a emissão do licenciamento de instalação e desapropriações, agora serão realizados os estudos para a licença de operação que deverão ser acompanhadas pelos profissionais dos órgãos ambientais da região. As obras devem ser iniciadas de 30 a 60 dias após a conclusão das desapropriações.

Essa poderá ser a solução para a maior demanda da população de Mandaguari, que pede o desvio desde 1997, quando o fluxo de carros e caminhões pesados começou ser mais intenso no perímetro urbano da cidade. Todo o trânsito da BR-376, sentido Noroeste, passa pela cidade, o que causa muitos transtornos, como poluição, acidentes, atropelamentos e lentidão do tráfego.