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Os servidores da delegacia de Maringá do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) decidiram não aderir à nova greve anunciada pelo sindicato da categoria. O movimento foi deflagrado nesta terça-feira (6) em algumas cidades do Paraná, entre elas Ponta Grossa. O MTE é responsável pela emissão de carteiras de trabalho e pela solicitação do seguro-desemprego de algumas categorias, como empregadas domésticas.

A decisão de seguir com as atividades foi tomada pelos servidores de Maringá na última semana, em uma assembleia local do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (SindprevsPR).

"É provável que voltemos a discutir isso somente na próxima semana. Vamos aguardar a evolução da greve em nível nacional, porque não queremos tomar uma decisão isolada", diz a servidora Consuelo Camargo do Amaral, que é filiada ao sindicato e atua, em Maringá, setor de rescisão de relações do trabalho.

Também sindicalizado, o servidor Odilon Ferreira dos Santos, que atua no setor de carteiras de trabalho, diz que a decisão pode ser revista ainda nesta terça-feira (6).

A delegacia da cidade tem 16 servidores administrativos e 10 auditores fiscais - somente os primeiros estão sujeitos a aderir à paralisação. A gerência de Maringá atende a 128 municípios do Noroeste, incluindo cidades-polo, como Cianorte, Paranavaí, Campo Mourão e Umuarama.

Em todo o Paraná, cerca de 200 servidores integram o quadro do MTE. A greve deve afetar o atendimento nos postos do Ministério, a confecção e expedição de carteiras de trabalho, homologações e protocolos.

Reivindicações

Os trabalhadores do Minis­tério reivindicam a criação de um plano de carreira específico e independente de outros órgãos. Atualmente, a categoria está atrelada aos servidores da Seguridade Social, que engloba ainda funcionários da Saúde, Funasa e Previdência. A categoria pede ainda jornada de trabalho com atendimento de 12 horas, em dois turnos de 6 horas e que as gratificações sejam imediatamente incorporadas aos salários.

A nova paralisação, segundo o sindicato, seria na verdade uma retomada da greve que aconteceu no ano passado e durou 40 dias, sendo interrompida para facilitar as negociações com o governo.

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