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Maringá

Mais 13 servidores são suspensos por irregularidades em fiscalização de obras

No total são três afastados e 23 suspensos até a tarde desta sexta. Fiscais de obras foram acusados em denúncia anônima de cobrarem propina de proprietários ou de facilitarem trâmites de parentes que trabalham com engenharia

Mais 13 servidores da Prefeitura de Maringá foram afastados na tarde desta sexta-feira (3) por suspeita de irregularidades na fiscalização de obras. Três foram afastados do cargo pela manhã. No total, são três afastados e 23 suspensos até a tarde desta sexta.

Uma denúncia enviada ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e ao Ministério Público (MP) diz que os três afastados estariam cobrando propina para agilizar os tramites de construções ou para assinar projetos. Os outros 23 são acusados de tornar mais ágil o processo de obras que envolviam parentes.

"Recebemos a informação de que os três servidores afastados cobravam entre R$ 900 e R$ 1,4 mil [para assinatura de projetos]. Sobre os outros, há indícios de irregularidades. Eles faziam a tramitação na prefeitura mais rápida quando as obras eram de esposas ou filhos", disse o procurador jurídico de Maringá, Luiz Carlos Manzato.

Em razão da denúncia, todas as obras projetadas nos últimos três anos serão analisadas, a fim de verificar qualquer outra irregularidade. Segundo Manzato, por se tratar de um assunto mais "grave", o caso dos três servidores que cobrariam propina será finalizado primeiro.

Todos os acusados ficarão suspensos dos trabalhos na prefeitura até que seja concluída a sindicância interna na prefeitura, o que pode demorar mais de 60 dias.

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