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A paralisação de um dia da classe médica no Brasil interrompeu o atendimento em 36 das 40 clínicas que atendem por planos de saúde em Maringá, na manhã desta quinta-feira (7), de acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) de Maringá, Natal Gianoto. "As quatro clínicas que atenderam pela manhã poderão parar também à tarde", comentou à reportagem da Gazeta Maringá, por telefone.

Gianoto não soube informar precisamente quantas clínicas não atendem na região de abrangência do CRM, que incluí 22 municípios, entre os quais Maringá. No entanto, ele estimou que cerca de 300 devem ter fechado as portas. Em relação à quantidade de profissionais de aderiram ao movimento, ele disse acreditar que o número chega a 350.

O CRM de Maringá tem cerca de 1,6 mil médicos cadastrados. Nem todos atendem em clínicas privadas. A paralisação reivindica o aumento do pagamento feito pelos planos de saúde por cada consulta. "As operadoras pagam de R$ 20 a R$ 50 por consulta, quando a tabela nacional de honorários médicos prevê pagamento de R$ 80 e R$ 100", relatou Gianoto.

A adesão ao movimento é voluntária. A maioria das clínicas, quando abertas, realizam apenas trabalhos internos. Os hospitais continuam atendendo normalmente. A orientação é de que, em caso de emergência, os pacientes sejam encaminhados para hospitais e não para clínicas, pois correm o risco de não receber atendimento.

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