Motociclistas representam quase 30% das mortes em rodovias pedagiadas

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Não é somente no trânsito das áreas urbanas que os motociclistas estão envolvidos em grande parte dos acidentes. Em 2009, os motoqueiros representaram 28% das mortes nas rodovias administradas pela Viapar. De acordo com a concessionária (responsável por cerca de 550 quilômetros das regiões Norte, Noroeste e Oeste do Paraná) o grupo somou 15 mortes em 286 acidentes.

Apesar do número de ocorrências ter caído em relação a 2008 (314 acidentes e 21 mortes), a quantidade não deixa de ser alta. Isso porque o tráfego de motocicletas representa apenas 2,5% do volume de veículos no trecho administrado pela empresa. "Além da imprudência, os acidentes acontecem simplesmente porque grande parte das motocicletas não passa por manutenção. Além disso, há pessoas que saem para a rodovia sem o mínimo de experiência, ficando mais expostas ao perigo", destaca o coordenador do Centro de Controle de Operações (CCO) da Viapar, Ronaldo Parpinelli.

Aumento dos acidentes em 2010

Nesse início de 2010, as rodovias pedagiadas da região já registraram 37 acidentes em 41 dias. Somente em janeiro foram 23 ocorrências, quantidade maior do que as médias mensais de 2009 (23,83) e de 2008 (26,17). O volume também é maior do que em relação ao mesmo período do ano passado, com 18 acidentes e uma morte. A maior parte das ocorrências ocorreu no trecho entre Paranavaí e Mandaguaçu, com dez acidentes. Já a ligação entre Sarandi e Apucarana teve sete registros.

Orientação

Para diminuir riscos, o coordenador do CCO Centro de Controle de Operações repassou algumas orientações ao motociclistas. Ao fazer ultrapassagem de veículos pesados, o motociclista deve levar em conta o deslocamento de ar, que pode comprometer a estabilidade. É importante, também, observar uma distância segura, de no mínimo 30 metros de outros veículos e trafegar com luz acesa.