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Cinco pacientes fugiram do Hospital Psiquiátrico de Maringá durante a madrugada desta terça-feira (28). Eles pressionaram dois funcionários para que entregassem as chaves e depois se evadiram sem usar de violência. Segundo Luiz Boligon, diretor administrativo da unidade, como não se trata de uma prisão esse tipo de ocorrência é passível de acontecer.

De acordo com Boligon, a responsabilidade deixa de ser do hospital depois que pacientes deixam o local, mas a polícia e os familiares foram avisados da fuga. "Geralmente a própria família traz os pacientes de volta. Consideramos isso como abandono de tratamento", disse. De acordo com o diretor, esse tipo de atitude varia de pessoa para pessoa, pois uns querem fugir outros não. Na ocasião, vários outros tiveram a oportunidade, mas permaneceram no hospital.

Os funcionários do hospital são aconselhados a não tentar impedir que esse tipo de ação ocorra para própria segurança dos empregados. "Trabalhamos com enfermeiros e eles não são preparados para esse tipo de confronto", explicou o diretor. Segundo Bogolin, os pacientes estão liberados para buscar a unidade novamente para continuar o tratamento.

O Hospital Psiquiátrico de Maringá tem 240 internos oriundos de três regionais de saúde, além de 12 pacientes adolescentes que ficam num setor separado.

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