A Polícia Federal (PF) de Maringá aderiu à paralisação estadual de 48 horas, que começou à meia-noite desta segunda-feira (26). Apesar disso, a assessoria de comunicação explicou que os serviços essenciais, como a emissão de passaportes, serão mantidos com 30% dos funcionários em regimes de escala. Cerca de 90% dos 45 funcionários federais da cidade aderiram à paralisação, segundo a sede regional do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef-PR),
De acordo com comunicado divulgado pelo Sinpef-PR, a categoria pede reestruturação da carreira com regras e atribuições claras, eficientes e que privilegiem o mérito dentro do órgão, além do fim do assédio moral e uma gestão democrática e profissional da instituição.
O representante do Sinpef-PR em Maringá, Eduardo Zobifch, afirmou que há cinco anos os agentes federais, escrivães e papiloscopistas não recebem reajustes salariais. "Vamos fazer uma manifestação pacífica, mas queremos que os nossos direitos profissionais sejam reconhecidos em lei."
A paralisação no Paraná vem a reboque de outras paralisações que ocorreram no país na semana passada. Em nota, o Sinpef-PR afirma que há "subaproveitamento dos policiais, desmotivação dos policiais que atuam na linha de frente contra o crime, assédio moral, gestão ineficiente e amadora do órgão além de privilégios arcaicos à classe dirigente".
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