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maringá

Polícia Rodoviária aplica cerca de 50 multas por dia na Avenida Colombo

Entre todos os flagrantes de excesso de velocidade feitos no primeiro mês de fiscalização, quase 1,5 mil viraram multas, cujos valores variam de R$ 85 a R$ 540

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já aplicou 1.489 multas, todas por excesso de velocidade, nos primeiros 30 dias de fiscalização na Avenida Colombo, em Maringá. O número, no entanto, vai aumentar. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, algumas imagens de veículos acima da velocidade máxima permitida (60 km/h), feitas com radar estático (aquele montado sobre um tripé) nesse período, ainda serão avaliadas.

Do total de multas, 26 foram gravíssimas (acima de 50% da velocidade máxima permitida); 351, graves (entre 20% e 50%); e 1.112, médias (até 20%). Os donos dos veículos que foram flagrados nas multas gravíssimas perderão a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As multas já estão sendo enviadas pela PRF. O valor das multas varia de R$ 85 a R$ 574, dependendo da velocidade do veículo.

Com o número parcial dos primeiros 30 dias de fiscalização, a média é de quase 50 multas por dia. Para o inspetor da PRFLuís Spaciari, não é possível traçar, ainda, uma conclusão, sobre a quantidade de notificações já feitas.

"Só saberemos se esse número é ou não elevado para a avenida a partir da comparação com os dados dos próximos meses", afirmou. "De qualquer forma, o excesso de velocidade é uma das maiores causas de acidentes."

A assessoria informou que o processo de confirmação da multa se dá pela avaliação das imagens dos flagrantes. Se o número da placa está claro e não há dúvidas de que o motorista cometeu a infração, a multa é enviada.

Por enquanto, a PRF continuará realizando fiscalização com o radar estático. Por questões estratégicas, a corporação não informa quantos radares usa nem quais pontos são fiscalizados.

A Secretaria dos Transportes (Setran) de Maringá contabilizou 14 mortes em acidentes na Avenida Colombo neste ano. A PRF conta apenas três no mesmo período. A diferença entre a Setran e a PRF está na metodologia. A primeira considera mortes que acontecem até 30 dias após o acidente; a segunda só leva em conta mortes no local do acidente.

Histórico

A Avenida Colombo está sob responsabilidade da PRF desde maio de 2009. Antes do início da fiscalização, no dia 11 de junho, a corporação teve de enviar um estudo técnico ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), informando detalhes sobre a avenida, a fim de justificar a utilização de radares.

Antes de obter a liberação do DER, a Avenida Colombo passou mais de um ano sem fiscalização com multa. O máximo que aconteceu foram algumas poucas operações de fiscalização, cujos resultados foram utilizados para orientar motoristas.

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