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Número de mortos na Avenida Colombo aumentou seis vezes neste ano

O número de mortos vítimas de acidentes de trânsito aumentou seis vezes na Avenida Colombo, que corta o município de Maringá, neste ano. De acordo com a contagem da Secretaria dos Transportes (Setran), duas pessoas morreram nos cinco primeiros meses do ano passado e 12 no mesmo período deste ano.

Até 19 de maio do ano passado, a Setran administrava a Colombo, que é um trecho urbano da BR-376. Depois dessa data, a avenida passou a fazer parte da malha da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Desde então, não há radares fixos em funcionamento na via.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou, nesta sexta-feira (11), a multar os motoristas que excedem a velocidade máxima permitida na Avenida Colombo, em Maringá. Policiais estão utilizando o radar estático - aquele montado sobre um tripé - que identifica o veículo e mensura a velocidade por meio de um sensor. As multas variam de R$ 85 a R$ 574, dependendo da velocidade do veículo. O motorista é penalizado com a perda de, no mínimo, quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A aplicação de multas só começou nesta sexta, mais de um ano depois que a PRF se tornou a responsável pela Avenida Colombo, porque a autorização para utilização de radares dependia de um estudo técnico, liberado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) somente nesta semana.

O estudo foi concluído em janeiro. Mas, depois disso, o DER solicitou várias alterações. Segundo o chefe do Núcleo de Policiamento da Delegacia da PRF de Londrina, Vicente Zangirolani, esse trâmite fez com que somente agora a PRF fosse autorizada a usar radares.

Resumidamente, o estudo lista as características da via, abordando fluxo, velocidade média e variação de velocidade dos veículos. Sem ele, o uso do radar é considerado irregular.

Zangirolani diz que, antes disso, fiscalizações foram realizadas, mas de caráter educativo, sem aplicação de multas. "A intenção, naquele primeiro momento, era autuar, mas, como houve atraso na obtenção do estudo técnico, o trabalho foi só educativo."

Fiscalização

Zangirolani afirma que a fiscalização ocorrerá em diferentes horários e pontos da avenida. Ao todo, o trecho da via que é de responsabilidade da corporação soma aproximadamente oito quilômetros. "Poderemos, ainda, utilizar outros aparelhos de fiscalização, como os radares portátil, móvel ou fixo", diz. "Tudo vai depender de como os motoristas reagirem a esse primeiro momento."

Os pontos nos quais os radares foram colocados nesta sexta-feira (11) não foram divulgados, por questões estratégicas.

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