A greve dos vigilantes de transporte de valores em Maringá pode levar à falta de dinheiro nas agências bancárias nos próximos dois dias, segundo o Sindicato dos Bancários de Maringá. De quarta-feira (1º), quando o movimento começou, até as 11 horas desta quinta (2), as duas empresas maringaenses do ramo, Proforte e Brinks, seguiam com 100% dos vigilantes dessa categoria parados.
O secretário financeiro do sindicato local dos bancários, Luís Pereira, afirma que, com a quantidade de dinheiro que existe atualmente nos bancos, dois dias serão suficientes para que os maringaenses comecem a enfrentar dificuldades para retirá-lo. "Em dois dias o dinheiro acaba", previu.
A falta de dinheiro ainda não acontece em Maringá, mas, segundo Pereira, os bancos estavam em alerta em relação a essa possibilidade desde antes da paralisação. "Os bancos estavam prevenidos e fizeram um bom abastecimento [antes do início da greve]."
A paralisação ocorre em todo o estado. As negociações quanto às reivindicações dos funcionários se desenrola em Curitiba.
A categoria reivindica reajuste salarial de 13%, convênio médico totalmente custeado pelas empresas, e inclusão do adicional de 30% por risco de vida no 13º salário e nas férias.
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