Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Maringá

Prefeitura afirma que prazo de uso do aterro não termina hoje

Em nota, Prefeitura de Maringá esclareceu que decisão de desembargador extinguiu prazo. Lixo continuará sendo depositado no local a partir desta quinta-feira (29)

A Prefeitura de Maringá esclareceu em nota, divulgada na tarde desta quarta-feira (28), que o prazo concedido para utilização do aterro controlado não se encerra nesta data. Segundo o esclarecimento, a data limite de 28 de outubro era válida somente enquanto também era válida uma liminar concedida pelo desembargador Leonel Cunha que dava prazo para conclusão da licitação que escolheria a empresa responsável por dar destinação ao lixo.

"O prazo de uso do aterro, para a Prefeitura, é considerado o final do processo de licitação, que está em trâmite", diz a nota da assessoria. Para a administração, o prazo de 28 de outubro deixou de existir a partir do momento em que o desembargador proferiu sua decisão final extinguindo o processo. Como o processo licitatório continua em andamento, para a prefeitura o aterro segue liberado para receber as 300 toneladas diárias de resíduos.

A licitação requer uma série de providências técnicas que vem sendo tomadas pela comissão que analisa a documentação da empresa que ofereceu o menor preço na disputa. Com assessoria da Procuradoria Geral do Município, a administração espera concluir tudo o mais breve possível.

Histórico

A licitação para contratação da empresa que deverá recolher o lixo de Maringá durante um ano estava prevista para ser concluída em 14 de agosto, mas foi adiada quatro vezes, depois de uma série de denúncias de irregularidades no processo. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) exige que o município contrate uma empresa de forma definitiva até 28 de outubro.

O tratamento do lixo está suspenso desde junho, quando terminou o contrato entre a prefeitura e a empresa Maringá Lixo Zero, que fazia o serviço, usando a tecnologia Biopuster. O aterro de Maringá tem um passivo ambiental estimado em 3 milhões de toneladas de lixo.

Em 15 de outubro, a Empreiteira Pajoan venceu a licitação para tratar do lixo da cidade por um ano. A empresa derrotou três concorrentes, apresentando a proposta com o menor preço: R$ 54,50 por tonelada de resíduo. Contudo, ainda durante a análise da documentação da empresa vencedora, a Prefeitura de Maringá identificou problemas na licença ambiental, o que deixou uma interrogação sobre os rumos do processo licitatório.

Ao mesmo tempo, o provável destino que a empreiteira daria ao lixo gerou polêmica na cidade vizinha, visto que o aterro particular fica situado em Sarandi. A população revoltada realizou vários protestos, inclusive com o apoio do prefeito de Sarandi, Milton Martini (PP).

Faltando alguns dias para 28 de outubro de 2009, data conhecida como limite para utilização do aterro controlado, a Prefeitura de Maringá pediu prorrogação de tal prazo, depois alegando que o período de utilização do local seria maior.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.