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Protesto deve fechar até 90% dos colégios de Maringá e região

Professores de todo o estado se reunião em Curitiba, na terça-feira (16), pedindo melhorias na carreira. A manifestação se repetirá em diversos pontos do país

Um protesto nacional marcado para a próxima terça-feira (16) deve fechar entre 80% e 90% dos colégios de Maringá e região. A estimativa é do núcleo de Maringá da APP-Sindicato (entidade sindical dos professores estaduais). Nesta sexta-feira (12), alguns sindicalistas estão viajando pela região Noroeste para ampliar a adesão ao movimento. A manifestação ocorrerá também em outros pontos do país.

A diretora da APP-Sindicato Vilma Garcia da Silva diz que pelo menos dois ônibus cheios, com cerca de cem pessoas, deixarão Maringá com destino a Curitiba, que concentrará a mobilização estadual. Um terceiro veículo pode ser fretado. Nesta semana, os professores promoveram debates nos colégios para deixar os pais a par da paralisação. Eles também distribuíram uma carta aberta, esclarecendo a situação.

No final do mês, os docentes irão realizar assembleias para avaliar o andamento das negociações. A possibilidade de greve é considerada. "Uma boa parcela da categoria que defende a greve, que é um instrumento mais radical de negociação. Por ora, isso está descartado. Mas, se não houver perspectiva de avanço, aí a greve será discutida", fala Vilma.

Ela explica que a estimativa de paralisação de até 90% é baseada em protestos anteriores. Os colégios que prosseguem com as atividades, segundo Vilma, se distribuem por toda a região, inclusive Maringá.

A região Noroeste tem mais de 60 mil estudantes na rede estadual, matriculados em cerca de 80 colégios - 34 dos quais estão em Maringá. A rede reune mais de mais de 4,5 mil professores. É ofertado ensino a partir da 5ª série.

Reivindicações

A principal reivindicação da categoria é um aumento de salário de 25,97%, além da reposição da inflação do ano, estimada em 4,31%. Eles pedem ainda a posse dos aprovados dos últimos concursos de professores e funcionários.

Em âmbito estadual, há uma pressão para que a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) transforme em lei algumas conquistas recentes. Em âmbito nacional, os professores pedem o respeito ao piso salarial, de cerca de mil reais, que ainda não é aplicado em muitas regiões, sobretudo nos estados do Nordeste.

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