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Governador em audiência com empresários, políticos e entidades responsáveis pela campanha de duplicação | Renato José Lopes Pereira/Diocesse de Umuarama
Governador em audiência com empresários, políticos e entidades responsáveis pela campanha de duplicação| Foto: Renato José Lopes Pereira/Diocesse de Umuarama

Campanha também envolve a BR-272

A reivindicação das entidades é de que 210 quilômetros da PR-323 e 60 quilômetros do BR-272 sejam duplicados. No primeiro caso, o trecho vai de Maringá a Iporã, passando pelos municípios de Cianorte, Tapejara, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Perobal e Cafezal do Sul.

No segundo, vai de Iporã a Guaíra. Nas duas rodovias, é comum flagrar motoristas se arriscando em ultrapassagens perigosas. Muitas mortes que ocorrem na região são registradas na PR-323.

Até dezembro do ano passado mais de 30 mil paranaenses assinaram o abaixo-assinado que pede a duplicação.

O governador Beto Richa (PSDB) disse, na última semana, durante audiência em Umuarama, região Noroeste do estado, que o governo estadual não tem verba para duplicar a rodovia PR-323. Há pouco mais de um mês, entidades que organizam uma campanha que pede a duplicação da PR-323 tentavam agendar a audiência, que contou com a participação de empresários, lideranças políticas e presidentes de associações comerciais das cidades ligadas pela rodovia.

"Beto Richa disse que a duplicação da PR-323 é prioridade do governo dele, assim como prometeu em campanha. Porém, ele foi sincero e não se comprometeu a fazer a duplicação de imediato, devido à falta de verba e estrutura do governo", contou José Celso Zolin, presidente da Associação Comercial de Umuarama, que acompanhou a reunião.

O governador disse aos empresários e representantes de entidades que uma solução imediata seria a construção de uma terceira pista em trechos mais críticos e perigosos. Mas, para isso, seria preciso fazer um estudo.

"Ele falou que pretende fazer esse estudo para resolver o problema em alguns trechos da rodovia, mas não citou dia nem mês para começar", detalhou Renato José Lopes Pereira, assessor da Diocese de Umuarama, que acompanhou a audiência com o monsenhor José Dantas de Sousa, que representou os bispos de Umuarama e Maringá.

Mesmo sem a previsão para o início das obras, as entidades pretendem continuar a campanha. "Nesta semana, colocaremos vários outdoors ao longo da rodovia e em algumas cidades. Só vamos parar a mobilização quando o estado tiver dinheiro para realizar a obra", disse Zolin.

A reportagem entrou em contato com a secretaria de Infraestrutura e Logística do Governo do Estado, para saber se há previsão para a construção da terceira faixa em alguns pontos da rodovia. Até por volta das 10h, a reportagem não foi atendida, porque o secretário estava em reunião, segundo a assessoria.

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