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Servidores do estado que trabalham na saúde fazem protesto em frente ao Centro Hospitalar de Reabilitação, em Curitiba | Sindsaude / Divulgação
Servidores do estado que trabalham na saúde fazem protesto em frente ao Centro Hospitalar de Reabilitação, em Curitiba| Foto: Sindsaude / Divulgação

Servidores pararam por 12 horas no último dia 4

No último dia 4 de junho, o Sindsaude promoveu uma paralisação de 12 horas em oito cidades. A entidade diz que 600 servidores se manifestaram, mas a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) disse que 135 profissionais não trabalharam. Na ocasião, os diretores do sindicato prometeram aumentar gradativamente as manifestações, no caso de o governo não manifestar a intenção de negociar. Eles também não descartaram a possibilidade de greve no caso de não terem as reivindicações atendidas.

Uma paralisação dos servidores ligados à saúde é realizada em hospitais de ao menos nove cidades paranaenses nesta terça-feira (25). O protesto teve início às 7 horas e deve seguir até o fim do dia em parte dos hospitais, de acordo com o Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (SindSaúde) – entidade que organiza a manifestação. Em algumas entidades, a paralisação deve ocorrer apenas pela manhã. O objetivo é tentar obter reajuste salarial e melhores condições de trabalho para a categoria.

De acordo com a coordenadora do SindSaúde, Eloisa Helena de Souza, seis hospitais terão os serviços interrompidos por 12 horas. São eles: Hospital Regional de Ponta Grossa, Hospital Regional da Lapa, Hospital Infantil de Campo Largo e Centro Hospitalar de Reabilitação, no bairro Cabral, em Curitiba. Dois de Londrina também aderiram(Anísio Figueiredo e Eulalino Inácio de Andrade).

Há algumas entidades do estado que têm paralisações durante a reunião que ocorre entre representantes da classe e membros do governo do estado. Há possibilidade de que o protesto seja estendido nesses locais até as 19 horas. Nesse segundo grupo de hospitais está o Hospital do Trabalhador (HT), em Curitiba. Também integram essa lista um em Paranaguá (Regional do Litoral)e um em Cascavel (Universitário). Em Francisco Beltrão (Regional do Sudoeste)e em Guaraqueçaba (Regional de Guaraqueçaba), a assessoria do sindicato ainda não atualizou as informações sobre a paralisação nesta manhã, mas havia previsão de manifestação em ambos os locais.

A assessoria relatou que no total são 10 hospitais paralisados em nove cidades. Em Curitiba, são duas entidades, mas uma delas - Centro Hospitalar de Reabilitação - não se enquadra na categoria hospital. Participam ainda regionais de saúde, nas quais há trabalhos administrativos.

Reivindicações

Entre as reivindicações da categoria está a negociação do plano de cargos, carreiras e salários. Os manifestantes dizem que negociam há dois anos e meio, mas que o plano ainda não foi regulamentado por lei. Eles pedem ainda reajuste de 24%, pois consideram o aumento de 6,4%, anunciado pelo governo do estado a todo o funcionalismo público, insuficiente. Há ainda a solicitação de R$ 180 de vale transporte, mas o governo sinaliza proposta de R$ 124.

Outra reivindicação do sindicato é referente ao uso de declarações médicas para justificar a ausência dos servidores em tratamento de saúde. Quando algum servidor tem que se ausentar do trabalho por motivo de saúde, ele tinha a falta abonada com o uso da declaração médica. O sindicato diz que essa prática foi descontinuada no governo atual e que agora os funcionários precisam repor o dia de trabalho.

Outro lado

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), por meio da assessoria de imprensa, disse que o atendimento não foi afetado devido às paralisações. Em Londrina, as cirurgias eletivas foram canceladas com antecedência para evitar problemas. Nas outras cidades, inclusive em Curitiba, no Hospital do Trabalhador, a Sesa relatou que não há alterações no atendimento nesta manhã.

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