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O vereador Aparecido Zebrão (PP) anunciou na sessão desta terça-feira (23), na Câmara de Maringá, que vai exonerar o assessor parlamentar lotado em seu gabinete, e que está sendo investigado por não cumprir o expediente regularmente. Zebrão e mais quatro vereadores estão sendo investigados pelo Grupo Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pois há em seus gabinetes indícios de funcionários fantasmas, que recebiam salário, mas não cumpriam toda a jornada de trabalho.

O presidente da casa, Mário Hossokawa (PMDB), confirmou que o pessoal dos Recursos Humanos (RH) recebeu pedidos de exonerações, mas não soube precisar de quem partiu a solicitação. De acordo com Zebrão, além dele mesmo, mais vereadores vão exonerar os funcionários.

O vereador Mario Verri (PT) informou que o Ministério Público pediu a exoneração dos assessores, a título de indicação, mas que ele ainda não tomou nenhuma decisão nesse sentido.

Os demais vereadores que têm assessores investigados, Carlos Eduardo Sabóia (PMN), Belino Bravin (PP) e Evandro Junior (PSDB) não foram encontrados.

Anteriormente, Sabóia havia dito que tudo já estava esclarecido. "Ele [o funcionário de seu gabinete] tem uma diabetes de alto grau. Ele ia se medicar e voltava fazer seu trabalho. Isso está documentado e a própria polícia está a par disso. Ele não fez nada errado", declarou em entrevista para a RPC TV Maringá.

Bravin voltou a afirmar que caso as denúncias sejam comprovadas, os assessores não vão ficar no cargo. "Se comprovar a irregularidade, vai ser demitido imediatamente", afirmou.

"Estou tranquilo porque sei que essa acusação não condiz com a realidade. O meu assessor sempre cumpriu os horários e se ele saiu, saiu para resolver problemas do gabinete. Eu condenado esse tipo de ação", disse Evandro Junior.

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