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Um médico de Água Boa (MT) foi condenado por atentado ao pudor praticado contra uma paciente. Ele foi condenado a um ano e sete meses de prisão, mas a pena foi convertida. O médico deve pagar à vítima uma quantia equivalente a 50 salários mínimos, além prestar serviços à comunidade. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, cabe recurso para a decisão.

Conforme o processo, a vítima teria procurado o centro médico do município para realizar uma consulta. Após entrar no consultório, o médico teria trancado a porta e começado a questionar a vítima sobre seu problema, fazendo perguntas sobre o relacionamento da vítima com o marido. Durante o questionário, o médico teria usado palavras obscenas.

Segundo o relato da vítima, ao examiná-la, o médico teria tocado partes íntimas de seu corpo, fazendo insinuações. Conforme apurado durante o processo, este não seria um caso isolado, pois outras mulheres também testemunharam sobre abusos que teriam sofrido.

O médico, em sua defesa, argumentou que jamais poderia ser condenado com base em indícios, e que não teria praticado o crime. Ele afirmou que a vítima seria uma pessoa com problemas psicológicos e que seu depoimento não seria suficiente para validar as provas contra ele.

Em relação aos crimes alegados por outras pessoas, disse que eram suposições, não existindo nada de concreto a ser utilizado como prova para a condenação.

No entanto, para a relatora do recurso, juíza Graciema Ribeiro de Caravellas, os argumentos do médico não têm credibilidade, pois apresentam contradições com relação ao conjunto de provas. A relatora ressaltou ainda o fato de que as testemunhas, mesmo não se conhecendo, relataram de forma idêntica alguns fatos sobre a conduta do médico.

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