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Um médico andrologista, especialista em prótese peniana, teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina. A decisão, divulgada na quinta-feira (23) pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), é resultado de uma queixa de um jovem que teve uma prótese implantada por dificuldades de ereção. A cirurgia, que ocorreu em 1990, não teria resolvido o problema.

Segundo o conselho regional, o médico infringiu dois artigos do código de ética médica, ao indicar e realizar uma cirurgia "desnecessária e precipitada", em vez que sugerir outras alternativas ao paciente, ainda jovem. Na época, ele tinha 22 anos. A nota, divulgada pelo conselho, diz ainda que o profissional foi "imprudente e negligente".

"Os conselheiros avaliaram que houve uma conduta muito precipitada, uma vez que não foi realizada com todos os cuidados médicos prévios que deveria haver", disse o vice-presidente do conselho gaúcho, Rogério Wolf de Aguiar.

O andrologista recorreu da decisão, mas teve o pedido negado e a cassação foi confirmada. Em nota, ele informou que continuará atendendo normalmente, como sexólogo, e repassará os demais procedimentos a colegas de sua confiança. O médico também entrou na Justiça para tentar anular a decisão. Para o advogado dele, "a cassação é equivocada".

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