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A sensação de medo entre professores, funcionários e os próprios alunos pode ser maior do que a real situação de violência que muitas escolas estão enfrentando. Esta é a opinião da psicóloga e coordenadora técnica da Associação do Projeto Não-Violência (APNV), Adriana Titton. "A tendência é generalizar. Muitas situações são pontuais. Por exemplo, numa escola em que um aluno foi esfaqueado é como se ocorresse aquilo sempre. A impressão é que naquela escola os alunos são todos agressores", diz.

Adriana se baseia na experiência que teve com cerca de 32 escolas onde a APNV foi ou ainda é parceira na implantação de projetos que visam o estabelecimento de uma cultura de paz. "Para tentar entender o problema da escola o ideal é não buscar uma causa única, mas encarar que um conjunto de fatores acabam interferindo no ambiente escolar", explica. Adriana aposta que a prevenção é a melhor saída. "Não é apenas nas situações de conflito. Para que haja cultura de paz, a escola tem de concordar que é papel dela também participar da educação das crianças e adolescentes." (TD)

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