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manifestação

Cerca de 100 mil tomam as ruas para pressionar líderes da Rio+20

A maioria criticava o "fracasso" da cúpula Rio+20 e pedia o fim do desmatamento amazônico

A polícia estimou entre 80.000 e 100.000 manifestantes no protesto | REUTERS/Ana Carolina Fernades
A polícia estimou entre 80.000 e 100.000 manifestantes no protesto (Foto: REUTERS/Ana Carolina Fernades)

Cerca de 100.000 ativistas, indígenas e estudantes protestaram nesta quarta-feira sob chuva leve no centro do Rio de Janeiro, carregando cartazes para exigir mudanças radicais na economia, em uma mobilização convocada paralelamente à cúpula Rio+20.

A manifestação, convocada pela Cúpula dos Povos, alternativa à conferência oficial, apresentou diversas exigências: desde deter o desmatamento amazônico e contemplar os indígenas até levar em conta as condições salariais dos funcionários públicos, passando pela reivindicação das minorias.

A polícia estimou entre 80.000 e 100.000 manifestantes no protesto.

A maioria criticava o "fracasso" da cúpula Rio+20, aberta nesta quarta-feira no Riocentro, localizado a 40 km do local do protesto e considerada uma oportunidade histórica para impulsionar um acordo mundial que freie a degradação ambiental do planeta.

"Rio+20 representa um retrocesso e a mercantilização da natureza", disse à AFP Ana Elisa Bacellar, funcionária pública de 34 anos que usava um nariz de palhaço e algemas em sinal de protesto.

Ativistas da ONG ambientalista Greenpeace gritavam "quem não pular é ruralista", em uma crítica direta aos promotores do polêmico Código Florestal, que estabelecerá a porcentagem de florestas que os proprietários rurais devem conservar e que retornou ao Congresso após receber um veto parcial de Dilma.

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