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As águas do Rio Muriaé abriram uma cratera na BR-356, em Campos dos Goytacazes. A estrada funcionava como um dique, mas não aguentou o grande volume de água | Divulgação/Gerson Gomes
As águas do Rio Muriaé abriram uma cratera na BR-356, em Campos dos Goytacazes. A estrada funcionava como um dique, mas não aguentou o grande volume de água| Foto: Divulgação/Gerson Gomes

O site da Agência Brasil - agência de notícias do governo brasileiro - informou nesta sexta-feira que cerca de 500 famílias se recusam a sair da localidade de Três Vendas, em Campos dos Goytacazes, depois do rompimento da BR-356, que servia de dique para as águas do Rio Muriaé. O secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira, continua tentando convencer as famílias a deixarem o lugar.

O nível da água no local chegou a dois metros e, por já estar nivelado com o do Rio Muriaé, não deve subir mais. No momento, o acesso ao local é feito somente por barco e a energia elétrica foi cortada.

Na quinta-feira, o Corpo de Bombeiros e o Exército auxiliaram na retirada dos moradores. Entretanto, apenas metade deixou o local e foi para a casa de parentes ou para um dos abrigos montados pela prefeitura.

As famílias que ainda estão em Três Vendas e resistem à retirada da Defesa Civil aguardam em cima da laje de suas casas, junto com os objetos pessoais, que o nível da água do rio baixe. Aqueles que resolverem sair hoje não poderão levar objetos grandes e móveis, já que o transporte será feito por barco.

Com a elevação do nível das águas do Muriaé, foi aberta uma cratera de 20 metros na BR-356, que funcionava como um dique-estrada, o que abriu espaço para as águas do rio inundarem a região. Nessa quinta-feira, o dique se rompeu, alagando todo o bairro. As informações são da Agência Brasil.

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