O secretário de Transporte Metropolitano do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, afirmou nesta terça-feira que o Metrô-SP pode reavaliar a proposta feita ao Sindicato dos Metroviários para evitar a greve prevista para quarta-feira.
Durante evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Fernandes admitiu que os percentuais de reajuste dos benefícios como vale alimentação e vale transporte poderão ser maiores do que os propostos anteriormente para a categoria. A proposta de aumento salarial, contudo, não deve ser alterada. O sindicato quer aumento de 20%, já o metrô propõe correção da inflação e aumento real de 4,65%.
Uma audiência de conciliação está marcada para a tarde desta terça-feira, no Tribunal Regional do Trabalho. A assembleia dos metroviários, que acontece com o objetivo de decidir sobre a greve marcada para a quarta-feira, também ocorre nesta terça-feira, no início da noite.
O diretor executivo do Sindicato dos Metroviários, Alexandre Carvalho Leme, disse que após o anúncio da paralisação, o Metrô exigiu que 100% da frota circule na data, visando não afetar a população. "Para não deixar a população sem transporte, nós argumentamos com a liberação das catracas. A categoria pretende trabalhar, mas não queremos perder o nosso direito de protestar" disse Leme.
Em nota divulgada na segunda-feira, a empresa afirmou que liberar as catracas é uma prática ilegal e que, se for necessário, fará uso de força policial para manter a segurança nas plataformas e estações do metrô paulista.
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