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O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta quarta-feira (9) que a área autorizada para plantio de cana-de-açúcar será ampliada em 7 milhões de hectares. Para isso, os plantadores receberão incentivos. Entretanto, a fiscalização também será aumentada. Segundo ele, haverá parceria entre estados e a União, além do maior monitoramento por satélite.

"Estamos intensificando a fiscalização dos parques nacionais para combate à irresponsabilidade ambiental", disse em audiência pública no Senado. "O Brasil é o único país do mundo que tem terra suficiente que permite expansão", completou.

A idéia, segundo o ministro, é garantir o aumento da produção de etanol sem prejudicar a produção de alimentos. "Sem quebrar a produção de alimentos, que foi o que aconteceu com o milho americano e sem provocar a carestia alimentar", comentou. "Queremos fazer isso com toda a segurança, com toda a parte técnica, e não apenas com invasão de área protegida."

Em entrevista no Rio de Janeiro em 25 de agosto, Minc negou que o governo estivesse estudando alguma proposta para permitir o avanço da cultura da cana-de-açúcar no pantanal mato-grossense, ao contestar informações veiculadas pela imprensa sobre a exploração de canaviais e a instalação de usinas no bioma.

Na ocasião, ele afirmou que não haverá "um pé de cana no pantanal ou na Amazônia".

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