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Tanto a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) quanto o Ministério da Agricultura - por meio da Superintendência no Paraná - afirmaram na manhã desta quarta-feira que ainda não foram notificadas oficialmente da decisão que libera o sacrifício do gado da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (Norte do Paraná).

Além da liberação para o sacrifício, no despacho, o juiz federal Cléber Sanfelici Otero da 3ª Vara Federal de Londrina, prevê também o depósito antecipado da indenização de R$ 1,285 milhão prometida ao proprietário da área, André Carioba. O pedido do depósito em juízo partiu do próprio pecuarista.

O vice-governador e secretário da Agricultura do estado disse que é preciso primeiro resolver o problema do pagamento antecipado. "Normalmente a indenização é paga depois do sacrifício e não antes, como determina o juiz".

Pessuti comentou que já pediu aos membros do Conesa (Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária) para que entre em contato com o conselho deliberativo do Fundepec (Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná) para saber da possibilidade do Fundo adiantar o pagamento. Em casos de indenização, cabe ao Fundepec pagar 50% e a União o restante.

Mesmo acreditando que o pedido de Carioba de depósito antecipado pode atrasar ainda mais o processo, O superintendente Valmir Kowalewski deixou claro que é do interesse do ministério acabar de vez com o impasse no Paraná, que já dura mais de quatro meses.

Análise Kowalewski comentou ainda que aguarda para esta semana um pronunciamento oficial dos técnicos do ministério sobre o laudo com o resultado de 2.205 amostras feitas com animais de dez fazendas do estado. O laudo vai apontar se estes animais estão contaminados com a febre aftosa.

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