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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou que “trazer à memória esse período é necessário para que tragédias, a exemplo do Holocausto e do Colonialismo, não mais se repitam”
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou que “trazer à memória esse período é necessário para que tragédias, a exemplo do Holocausto e do Colonialismo, não mais se repitam”| Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

O ministro Silvio Almeida afirmou em suas redes sociais que é um “dever moral e político repudiar e enfrentar o antissemitismo”. A afirmação foi realizada em suas redes sociais neste fim de semana em alusão ao dia 27 de janeiro, designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. A data marca os 76 anos da libertação de Auschwitz, maior campo de concentração nazista.

“Trazer à memória esse período é necessário para que tragédias, a exemplo do Holocausto e do Colonialismo, não mais se repitam”, escreveu, ao afirmar que o mesmo repúdio deve existir para “todas as demais formas de discriminação, intolerância e racismo”.

Na publicação, com título “Até onde o ódio pode nos levar?”, o ministro explica que o Holocausto – chamado de Shoah, em hebraico – resultou no genocídio do povo judeu. “Uma ação sistemática e programada pelo Estado Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial”, afirmou, ao informar que essa perseguição começou seis anos antes, em 1935, quando “a política nazista colocou em prática discriminação legal dos judeus na vida cotidiana”.

Com isso, a morte de seis milhões de judeus ocorreria seis anos depois, entre 1941 e 1945, quando “foram brutalmente assassinados, juntamente com milhões de outras vítimas, em campos de extermínio”, afirmou Almeida. O ministro aponta ainda a perseguição que existiu a outros grupos, “como ciganos, poloneses, homossexuais, pessoas com deficiência, Testemunhas de Jeová, entre outros”.

A postagem repercutiu entre usuários da rede social, que questionaram a publicação, já que partidos de esquerda têm se posicionado favoráveis ao Hamas após os ataques do grupo terrorista a Israel e relativizado as ações de extrema violência do grupo.

“É muito triste ver que parte da humanidade não aprendeu nada com essa tragédia”, afirmou uma usuária. “Estou chocada com os comentários. Não se pode mais falar do maior genocídio de todos os tempos?”, pontuou outra.

Campanha mundial “WeRemember”

A data de 27 de janeiro lembra mundialmente o Holocausto, quando cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). E, para chamar a atenção ao tema, uma campanha nas redes tem mobilizado autoridades de todo o mundo com a hashtag “WeRemember”, ou “NósLembramos”, em português, em solidariedade à vítimas da tragédia.

No Brasil, diversos políticos e influenciadores de esquerda e direita já se manifestaram a respeito do assunto, como a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP). A conta oficial das representações diplomáticas da Alemanha no Brasil também se manifestou na ação: “A Alemanha reconhece a sua responsabilidade histórica pelo Holocausto e luta intensamente contra o antissemitismo em todo o mundo”.

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