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Curitiba – O sucesso de visibilidade alcançado pela ocupação de 50 dias na Universidade de São Paulo (USP) por grupos adversários da atual chapa que controla a União Nacional dos Estudantes (UNE) mexeu com os brios da diretoria da entidade, de acordo com alguns analistas. Para mostrar que não são apenas "péssimos produtores de carteirinhas", como acusam maldosamente em blogs e sites, os universitários críticos aos rumos dados à UNE pelo atual presidente Gustavo Petta, há quatro anos no cargo, a União promoveu mobilizações em universidades federais no último dia 6 de junho – da qual participaram estudantes da UFPR –, enquanto a USP continuava invadida, para reivindicar ampliação da assistência estudantil, dos outros investimentos em educação e para reclamar da política econômica do governo federal. Petta, no entanto, não confirma que o ato do último dia 6 tenha tido por motivação mostrar que a UNE está "trabalhando".

"O ato do dia 6 inclusive teve como objetivo apresentar solidariedade a todos os processos já deflagrados de ocupação de reitorias das universidades. Quanto à ocupação da USP, suas reivindicações eram legítimas, a dúvida está apenas em considerarmos se era o caso de os estudantes terem ficado tanto tempo lá", ponderou.

Mesmo assim, as eleições da UNE, durante o Congresso do dia 4 ao 8 de julho, na Universidade de Brasília, devem sofrer forte influência do pequeno grupo de acadêmicos que teve a ousadia de invadir a Reitoria da USP. Os mesmos que querem ocupar todas as universidades em agosto. (DD)

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