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Maringá – Moradores dos bairros que não foram contemplados com os mutirões de combate à dengue realizados pela prefeitura de Maringá (Noroeste do estado) estão preocupados. Este é o caso do Jardim América, onde há terrenos baldios com focos de larvas do mosquito Aedes aegypt e ainda residências fechadas com suspeitas de ter água parada. "Tem lixo acumulado e não adianta a gente limpar a nossa casa se os outros também não cuidam", reclama a dona de casa Catarina Vieira Cabrera, que reside na Rua Júlio Mesquita e tem três familiares com dengue.

Outros cinco vizinhos próximos também estão contaminados com a doença. Entre eles está o filho de Josefina Nishimura, que vistoria o quintal todos os dias, mas lamenta os focos no terreno próximo à sua casa. Ela mesma pegou os recipientes com larvas que estavam em um terreno e eliminou o foco.

Os moradores dizem que há copos com água parada e larvas, além de embalagens, sacos plásticos e outros recipientes com água em um terreno baldio na esquina com a Rua Procópio Ferreira. Na segunda via paralela, na Rua Jailton Saraiva, há um sobrado que está fechado há vários meses, pois a família mudou de cidade. Há suspeita de que haja uma piscina no local.

Maringá já registrou, até a tarde de ontem, 423 casos positivos e 2.004 notificações de dengue. "Estamos alternando o trabalho nos bairros com menos casos da doença", justifica o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, ao comentar a reclamação dos moradores. Nardi explica que quem identificar um foco deve telefonar para a Ouvidoria no telefone 156, que recebe uma média de 80 avisos sobre dengue diariamente. O pedido deve ser atendido dentro de dois dias. Já sobre casas vazias, Nardi diz que fez um acordo na última sexta-feira com as imobiliárias, que se comprometeram a vistoriar os quintais.

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