As sacadas que restaram no edifício Don Gerônimo, em Maringá (Noroeste do Paraná), serão demolidas. A decisão foi tomada pelos moradores do prédio, onde no dia 26 de outubro sacadas de 15 andares de um dos blocos desabaram, em efeito dominó, sem deixar feridos. De acordo com a síndica do edifício, Olga Inês Farani de Souza, a decisão foi tomada em reunião e leva em consideração a questão estética, e não de segurança. "Para reconstruir as sacadas que caíram, teríamos que pagar R$ 50 mil por apartamento. Como já planejávamos mudar o layout do prédio, acreditamos que este seja o melhor momento", afirma.
A demolição deve acontecer nos próximos meses. A construtora maringaense Contronorte será a responsável pelo novo desenho do edifício e também pela retirada dos entulhos que ainda restam na frente do prédio.
Os moradores não pensam em entrar com processos judiciais contra a construtora do edifício. "Acreditamos que o acidente tenha acontecido devido à ação do tempo, que causou infiltrações na estrutura da última marquise. Se houvesse erro de cálculo, ou a obra tivesse sido feita de maneira duvidosa, o engenheiro responsável não estaria morando em nosso condomínio", opina Olga.
A Defesa Civil fará uma reunião nesta sexta-feira, às 11h, com engenheiros da Prefeitura Municipal, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR) e Universidade Estadual de Maringá (UEM), para debater as causas do acidente. "Também vamos concluir se as sacadas que ainda restam na parte posterior do prédio estão seguras. O laudo deve ser divulgado por volta das 18h", fala o comandante do 5º Grupamento de Bombeiros de Maringá, coronel Jurandi André.
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