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O corpo de Ramon Ambrogi de Oliveira, de 19 anos, foi liberado nesta segunda-feira (7) do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e foi encaminhado para Bandeira do Sul, no sul de Minas, onde vai ser enterrado. O rapaz foi a 16ª vítima de um acidente ocorrido em um evento pré-carnavalesco no município, que deixou mais de 50 feridos.

O caso levou o Procon de Minas Gerais a apreender produtos como serpentina e confete metalizados na capital mineira, por falta de instruções sobre a forma de manuseio seguro e alerta sobre riscos em português.

O órgão não divulgou balanço das apreensões, mas confirmou que sete das 15 marcas encontradas no comércio não respeitam o previsto no Código de Defesa do Consumidor. O Procon também proibiu em todo o Estado o uso desses produtos em cima de trios elétricos. Uma serpentina metalizada pode ter causado o curto-circuito que fez três cabos de energia se romperem sobre um destes veículos em Bandeira do Sul, cidade de 5,3 mil habitantes, no último dia 27.

Ambrogi havia sido transferido para a capital no dia seguinte, com queimaduras de até terceiro grau. Uma adolescente continua internada em estado grave no Hospital de Pronto Socorro (HPS), além de outras nove pessoas na Santa Casa de Poços de Caldas, também no sul do Minas, todas atingidas pela descarga elétrica. A maioria das vítimas do acidente era composta de adolescentes e jovens.

O laudo com a confirmação da causa do curto-circuito vai ficar pronto nesta semana. A polícia afirma que, caso seja confirmada a hipótese da serpentina metalizada e a identidade de quem lançou o material, a pessoa poderá ser indiciada.

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