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A Defesa Civil de Santa Catarina publicou novo balanço com o número de mortes causadas pela chuva. Em todo o estado, foram 50 óbitos até o início da tarde desta segunda-feira (24).

O município que mais registrou mortes foi Ilhota (14), seguido por Blumenau (13). Brusque (1), Gaspar (1), Jaraguá do Sul (6), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Benedito Novo (2) e Rodeio (4) também registraram óbitos.

Mais de 22 mil pessoas estão desalojadas (tiveram que sair de suas casas e foram para imóveis de parentes ou amigos) ou desabrigadas (foram para abrigos públicos). Cinco municípios estão isolados (Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo).

A companhia de energia informou que 160 mil pessoas estão sem energia elétrica. O abastecimento de água teve de ser cortado em algumas cidades. A água invadiu supermercados, bancos e escolas. Aulas foram suspensas.

A Defesa Civil diz que o abastecimento de gás está interrompido em Guaramirim, até o Rio Grande do Sul, devido à ruptura de tubo de gás da TBG entre Luiz Alves e Blumenau.

Rodovias estaduais e federais tiveram o trânsito interrompido, por causa de deslizamentos e alagamentos. Na SC-470, por exemplo, na altura do quilômetro 15, o nível da água chegou a um metro de altura.

Calamidade pública

O prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, decretou calamidade pública na noite de domingo (23). O nível do Rio Itajaí-Açu chegou à marca de 11,52 metros no centro da cidade.O prédio da prefeitura está fechado.

Em Balneário Camboriú, um desmoronamento atingiu duas alas e a cozinha de um hospital. Os pacientes foram removidos para outros setores.

Joinville também ficou debaixo d'água. Mais de 2 mil pessoas tiveram que deixar suas casas no município.

Em Gaspar, ainda de acordo com a Defesa Civil, 600 turistas ficaram isolados em um parque aquático, porque os acessos ao local foram interditados por queda de barreiras.

Recomendações

A Defesa Civil orienta a população a evitar andar de carro pelas regiões afetadas. Muitos pontos de rodovias estaduais e federais foram interditados e é recomendável evitar deslocamentos longos. Outra preocupação é com as pontes, que devem passar por avaliação que vai verificar a segurança de cada estrutura. "O trânsito em pontes, que ficaram alagadas pela chuva, mesmo após a diminuição do nível das águas, deve ser evitado", diz o diretor estadual de Defesa Civil, major Márcio Luiz Alves.

Os moradores de áreas de risco devem estar atentos aos sinais de deslizamento, como ruídos estranhos, declínio de árvores, movimentação do solo ou rachaduras. Nos imóveis que ficaram alagados, não deve haver consumo dos alimentos que tiveram contato com a água.

Quem está sem energia elétrica deve evitar acender velas perto de cortinas e janelas abertas. O fogo deve ser apagado na hora de dormir e o gás de cozinha, desligado.

Quem teve a residência danificada deve providenciar os reparos junto a pessoas especializadas, para evitar acidentes.

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