A quantidade de casos de meningite em Curitiba, durante este ano, foi duas vezes maior do que a média registrada nos últimos anos. Até ontem, haviam sido notificados 1.586 casos. A média anual gira em torno de 700. Mesmo assim, o número de mortes foi o menor em duas décadas.
Enquanto que no ano de 2003, por exemplo, morreram 84 das 615 pessoas infectadas, em 2006 o número de mortes foi de apenas 39. A diferença nas estatísticas pode ser explicada pelo fato de 70% dos casos deste ano terem sido de meningite viral, a forma menos perigosa da doença.
De acordo com a diretora do Centro de Epidemiologia de Curitiba, Karin Luhm, este ano foi atípico porque o aumento no número de casos foi sentido ao longo de todo o ano, e não apenas nos meses de outubro e novembro, que historicamente são os mais críticos. "Entre fevereiro e abril chegamos a registrar mais de 20 casos por semana, é algo muito acima do normal para a época", diz.
Segundo ela, houve uma pequena baixa nas notificações em maio, mas em junho os casos voltaram a crescer. Como já era esperado, o pico foi registrado em outubro. Somente de meningite viral, foram 211 casos. Em novembro, entretanto, o número já foi um pouco menor 131.
-
Lula e Boulos podem ser processados por abuso de poder econômico e político em ato de 1º de maio
-
“Clube dos ricos” recomenda que governo reduza deduções do Imposto de Renda
-
Kassab lidera frente ampla contra esquerda nas eleições em São Paulo
-
Os gastos sigilosos das viagens luxuosas de ministros do STF; acompanhe o Sem Rodeios
Com a maternidade, mulheres aprimoram virtudes fundamentais ao seu desenvolvimento
Maternidade é oportunidade para mulheres reestabelecerem vínculos com suas mães
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
AGU se manifesta no STF contra aumento de pena para médicos que fazem aborto
Deixe sua opinião