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O Ministério Público de São Paulo quer que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) reabra o inquérito policial que investigou a morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, em 2008. Até o fim da manhã de ontem, o pedido oficial ainda não tinha sido feito pela Promotoria à Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Motivos

De acordo com o órgão, o depoimento de uma testemunha que trabalha no Presídio de Tremembé, onde Anna Carolina Jatobá, madrasta da vítima, cumpre pena de 26 anos e oito meses, motivou o pedido que deve ser feito ao longo desta semana. Uma funcionária do sistema penitenciário disse ao MPE de Taubaté, no interior de São Paulo, que teria ouvido Anna Carolina dizer que o avô da criança, o advogado Antônio Nardoni, orientou ela e Alexandre Nardoni, pai da menina, a simular um acidente. A acusação contra o sogro foi veiculada pelo programa Fantástico.

Segundo o advogado da família Nardoni, Roberto Podval, caso o DHPP reabra o caso para investigar o avô de Isabella, a investigação vai ser arquivada.

"Estão transformando uma fofoca em caso de polícia. É obvio que a Promotoria não pode ficar sem fazer nada, mas eu não vejo futuro para a investigação", disse. De acordo com ele, Anna Carolina negou que tenha feito as afirmações sobre o sogro.

Na reportagem exibida pelo Fantástico, Anna Carolina teria confirmado também a essa testemunha que trabalha na prisão que bateu na menina Isabella e que Alexandre, o pai, a jogou pela janela.

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