O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta segunda-feira (3) que vai analisar se o pastor André Valadão cometeu prática de homofobia em um culto da sua igreja, transmitido no YouTube. A pregação foi realizada na Igreja Batista de Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, no domingo (2).
Durante a cerimônia, Valadão criticou o ativismo LGBT. Segundo ele, se Deus não tivesse feito uma promessa, “matava tudo e começava de novo”.
“Não é um mero casamento. O que vale é toda forma de amor; deixa casar, deixa viver… Aí hoje você vê nas paradas homens e mulheres nuas, com seus órgãos genitais completamente expostos, dançando na frente de crianças... Aí você horroriza, mas essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a Bíblia já condena”, disse, referindo-se à Parada do Orgulho LGBT.
“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, afirmou. “Ele diz: ‘Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo, mas prometi que não posso’. Agora tá com vocês.”
Depois da repercussão negativa, o pastor publicou outro vídeo nas redes sociais para negar as acusações de que ele queria ou estimulava a morte da população LGBT. O objetivo das manifestações, afirmou, era tentar alertar para o comportamento das pessoas.
“Nunca será sobre matar, segregar, mas será sim sobre resetar, levar de volta a essência, ao princípio…. Sim, cabe ao que crê em Jesus levar a mensagem do recomeço, reset, reinício, nascer de novo e viver não mais para si, mas para Deus e suas leis”, declarou.
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