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Uma mulher que já tem histórico de estelionato estaria tentando enganar Lorena Cristina da Conceição Santos, mãe de João Rafael Kovalski, menino de 2 anos que desapareceu em Adrianópolis há pouco mais de três meses. Ela procurou a família dizendo que tem visões e que o filho dela, de 9 anos, teria sonhado com o local onde estaria João Rafael. A mulher foi até Adrianópolis e andou nas margens do rio Ribeira, dizendo que estava sentindo a presença do menino. Depois, ela teria dito à mãe de João Rafael que iria doar uma caminhonete avaliada em R$ 137 mil para ajudar nas buscas.

O pai de João Rafael desconfiou da situação e avisou o Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride). Os policiais chegaram a uma concessionária de Curitiba no momento em que Lorena iria assinar documentos se responsabilizando pelo veículo a ser comprado. Todos foram levados à delegacia para prestar depoimento. A mulher, então, "desistiu" de fazer a "doação".

A mulher é de Cuiabá e está sendo investigada. Ela não foi presa porque o crime de estelionato pressupõe materialidade – ou seja, se nada é efetivado, se ninguém chega a perder dinheiro ou tem outro tipo de prejuízo, não há prova do crime. A delegada Araci Carmen Costa, do Sicride, alerta que existem pessoas que podem tentar se aproveitar do momento de fragilidade – como o desaparecimento de um filho – para levar vantagem. Todo cuidado é pouco.

Outra criança desaparecida no Paraná

No dia 25 de novembro, Cristiano Soares, de 2 anos, desapareceu de casa, em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro do Paraná. Como as investigações envolvem territórios indígenas, a Polícia Federal e Funai foram acionadas para colaborar na procura. Glaciele Marcolino, mãe do menino, ficou presa durante 10 dias, suspeita de envolvimento no caso já que se contradisse em depoimentos à polícia. Entre as linhas de investigação está o rapto praticado por familiares do garoto.

Quadrilha foi presa tentando dar golpe

No final de novembro, três pessoas foram presas no bairro Batel, em Curitiba, acusadas de aplicar um golpe contra uma dona de casa. Ela pagou R$ 381 mil, em várias parcelas, por supostos trabalhos espirituais que os suspeitos prestariam. Os presos são a taróloga Danielle Gaich Nicolitz; o marido dela, Carlos Eduardo Ivanovitch Júnior; e Dorival Simões, presidente do Conselho Mediúnico do Brasil (Cebras). Mais vítimas procuraram a delegacia para relatar que foram enganadas.

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