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Os cinco exemplos de multas que desafiam o bom senso, conforme mostrou reportagem da Gazeta do Povo no último domingo, deixou os leitores indignados. Foram casos que alcançaram a última instância de recursos – o Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) – mesmo com penalidades que ferem a lógica do Código de Trânsito Brasileiro. São elas: incompatibilidade (quando a placa não bate com o modelo), falta de cinto de segurança em motocicleta, falta de capacete em carro, multas em lugares nunca visitados e pessoas de baixa estatura confundidas com crianças sendo transportadas no banco dianteiro. "Acho que os órgãos competentes devem rever a maneira que são aplicadas as infrações e comprovar, por exemplo, em caso de uso do celular ou falta de cinto de segurança", afirmou, via e-mail, um leitor identificado apenas como Fernando. Leia a seguir outros comentários enviados pelo vidaecidadania@gazetadopovo.com.br.

Cantar dá multa

"Falam que não existe indústria de multa, mas, no dia 5 de maio deste ano, eu estava parado na Rua Presidente Taunay, aguardando a abertura do semáforo da Rua Carlos de Carvalho, escutando música em volume baixo. Foi quando verifiquei que estava sendo observado por um agente da Diretran. O mesmo foi seguindo seu caminho e anotou a placa de meu carro em seu bloco. Não dei muita importância, mas no início deste mês chegou uma multa por uso de celular. Achei ridícula a atitude do agente. Até que ponto vamos chegar? Ele viu que eu estava com as duas mãos no volante, não tinha fone de ouvido e o meu veículo não tem sistema de viva-voz ou algo semelhante a que pudesse atribuir o uso do celular. Atenção, cidadãos: não cantem em seus veículos ou não pensem alto! Vocês também serão multados por uso de celular."

Paulo R. Castellano, administrador de empresas

Visão aguçada

"Recebi uma multa por estar com a placa traseira sem condições de visibilidade. O estranho é que fui multado por um guarda quando rodava em uma estrada (Piraquara-Curitiba) e nem ao menos fui parado pelo senhor guarda. Se ele conseguiu visualizar a placa traseira com letras e números, como se explica a falta de visibilidade?"

Paulo Cesar Granado Chaves

Roubado e multado

"Estacionei na Avenida Brasil, em Maringá, em um sábado, e fui às compras. Quando voltei, tinham roubado os dois retrovisores do meu Monza. Chamei a polícia e fizeram a ocorrência. Dias depois, recebi multa por ter avançado a faixa de pedestre a cinco quadras do local onde meu veículo foi danificado. Apresentei recurso e anexei cópia do boletim de ocorrência, que informava que naquele exato momento da multa eu estava em outro local. Resultado: indeferido por falta de provas! Fui à Jari [junta de recursos]: indeferido por falta de provas! Conclusão: eles nem leem o recurso. Isto não é bizarro, é imoral. É uma falta de respeito com o cidadão."

Jefferson Silva

Conversão "proibida"

"A minha loja fica na mão inglesa da Rua Conselheiro Laurindo. Tem faixa contínua lá. Por ser diferente, até os carros da Diretran fazem a volta na rua. Pois uma agente me multou por fazer a volta para parar na vaga. Foram R$ 291 e sete pontos na carteira. Tirei mais de 200 fotos de carros fazendo a volta. Entrevistei agentes falando que eram orientados a não multar naquele local. Recorri, fui à Jari, com fotos, vídeos... Adiantou?"

Hercílio Henrique Cardoso

Mudança de faixa

"Lembro de uma multa que recebi há dois anos. Anotada na Rua Deputado Mario de Barros, entre a Rua Campos Sales e a Avenida João Gualberto, por mudança de faixa sem sinalização. Parabéns para o fiscal da prefeitura pela percepção. O fato curioso é que a rua tem largura suficiente para três automóveis, e o trecho, em curva, não tinha faixas de sinalização pintadas no chão."

Guilherme Pinto

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