A cidade de Itabuna, no sul da Bahia, a quinta maior em população do estado, enfrenta uma epidemia de dengue. Mas faltam médicos e a espera nos hospitais por atendimento é interminável.
Os moradores dos bairros mais atingidos da cidade fazem mutirões e tentam se livrar do lixo e dos criadouros dos mosquitos, mas não é o suficiente. Até para se proteger das picadas do inseto tem sido difícil. Nas farmácias, acabou o estoque de repelente infantil.
O medo é tanto que há muita gente fazendo exames de sangue antes mesmo antes de procurar um hospital. Basta a suspeita da doença. Com isso, o número de exames nos laboratórios aumentou 60% em fevereiro.
Em todos os hospitais que atendem pacientes com suspeita de dengue, a situação se repete e, principalmente, à noite: filas imensas. Até serem atendidas pelo único médico de plantão em uma clínica da cidade, todos os pacientes esperam, no mínimo, de cinco a seis horas.
A clínica pediu mais médicos para o município, mas não está fácil. No maior hospital da região, uma nova ala foi aberta para atender pacientes de dengue, mas os 20 leitos infantis ainda não foram ocupados porque faltam pediatras.
Em outro hospital, as folgas foram suspensas, os médicos estendem o plantão e não adianta. As enfermarias e os consultórios estão lotados e há crianças até no corredor.
Só neste ano já foram registrados 2.690 casos de dengue em Itabuna. Quatro pessoas morreram. Outras quatro mortes estão sendo investigadas. A Secretaria de Saúde de Itabuna informou que serão contratados 51 médicos em regime de urgência, para melhorar o atendimento.
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