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O número de casos de dengue no País caiu 40% nas primeiras seis semanas deste ano, em relação ao ano passado, informou o balanço parcial do Ministério da Saúde divulgado no final da tarde desta quarta-feira (4). Até dia 13 de fevereiro, foram notificadas 42.956 infecções, ante 72.234 registradas no mesmo período de 2008. Até agora, ocorreram 66 casos de febre hemorrágica, 75 casos de dengue com complicação e cinco mortes. A queda foi notada em 20 Estados e Distrito Federal. Mas no seis Estados restantes, o aumento de casos da doença foi significativo. Em cinco deles, muito preocupante.

O maior exemplo é a Bahia, onde o número de casos de dengue saltou de 2.998 para 9.003. No Acre, a elevação de casos também foi explosiva: de 261 para 5.562. Em Minas, os índices passaram de 3.564 para 6.266. Espírito Santo apresenta 5.955 casos (ante 1.133 registrados em 2008). Amapá e Roraima também tiveram aumento. Em Roraima, o número saltou de 361 para 1.153 e no Amapá, de 289 para 520. Justamente por isso, e pelo fato de o maior período de risco de transmissão da dengue ocorrer a partir de agora, o Ministério da Saúde está bastante cauteloso com a queda do número de casos registrada neste primeiro boletim.

O receio é de que, com a divulgação dos números, a população e gestores tenham uma falsa sensação de segurança e reduzam as atividades de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. "Não podemos relaxar nas medidas preventivas. O período mais crítico de dengue começa agora", afirmou o secretário-ajunto de Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta.

O alerta se aplica até para o Rio, que registrou uma queda de 89 79% no número de casos em relação a 2008 - 2.297 casos até 13 de fevereiro. Nos municípios onde há alta transmissão, o ministério ampliou as ações de prevenção, de acordo com nota divulgada hoje. Entre as ações citadas pelo ministério, estão compra de inseticida, distribuição de cartilhas, compra de veículos e nebulizadores.

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