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O botânico curitibano Gertd Hatschbach, que fez 82 mil coletas, mostra resultado da digitalização
O Museu Botânico Municipal, em Curitiba, receberá o nome de Gerdt Guenther Hatschbach. O professor morreu na terça-feira (16) por consequência de insuficiência respiratória aguda. Hatschbach tinha 89 anos e foi o fundador do museu, que se localiza no Jardim Botânico.
O prefeito Gustavo Fruet decretou na terça-feira luto oficial de três dias pela morte do botânico e também partiu dele o pedido de homenagem a Hatschbach. O botânico deixa como legado a coleta de mais de 80 mil plantas, entre elas cerca de 500 espécies até então desconhecidas da ciência. Uma pesquisa rápida no Ín¬dice Internacional de Nomes de Plantas (IPNI, na sigla em inglês) mostra mais de 200 resultados para espécies com nome Gertii ou Hatschbachii ou dos gêneros Hatschbachia e Hatschbachiella
Segundo a prefeitura de Curitiba, o museu não tinha nome específico e a mudança poderá ser feita com um ofício do secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima.
Sepultamento
O corpo do professor e botânico curitibano Gerdt Guenther Hatschbach foi enterrado, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (17). O sepultamento ocorreu na Comuna Evangélica Luterana, no bairro Alto da Glória, às 11 horas.Gerdt Hatschbach formou-se em Química na Universidade Federal do Paraná em 1945 e pós-doutorou-se na mesma instituição em 1986. O professor deixa esposa e não teve filhos.
Veja fotos do ensaio fotográfico feito pela Gazeta do Povo, em 2010, com o professor Hatschbach:
Gerdt Guenther Hatschbach
