A comissão de necropsia, responsável pela coleta de vísceras dos animais com suspeita de febre aftosa, deve terminar até as 14h desta quarta-feira a necropsia dos cinco animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, Norte do Paraná.
Ao todo serão coletadas vísceras de dez animais, mas somente após a necropsia em cinco deles, é que os técnicos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) podem começar o sacrifício das 1.810 cabeças, 15 a mais do número divulgado inicialmente (1.795) em virtude do nascimento dos bezerros. A previsão é que o sacrifício comece por volta de 14h e termine até sábado, segundo cronograma preliminar dos técnicos.
Assim como aconteceu nas outras três fazendas onde o Ministério da Agricultura decretou foco de febre aftosa, o gado será morto a tiros, disparado por policiais militares. Em virtude do grande número de animais na Fazenda Cachoeira, oito policiais vão se revezar no trabalho, mas apenas três farão o disparo simultaneamente.
Os tranqüilizantes, que foram usados para minimizar o sofrimento dos 84 animais na Fazenda Flor do Café, em Bela Vista do Paraíso, não serão utilizados na Cachoeira. O motivo, segundo assessores da Seab, é o alto custo. "Parece que teria que gastar R$ 30 mil só em tranqüilizantes".
O cronograma preliminar prevê que somente na semana que vem, ainda sem data confirmada, deve acontecer o sacrifício do gado das fazendas Alto Alegre e São Paulo, ambas no município de Loanda.
Somente após a morte do último dos 6.705 animais das sete fazendas com suspeita de foco, é que será iniciada a contagem de 180 dias para que o Paraná reconquiste o status de área livre de febre aftosa com vacinação.
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