Nigerianos transformaram salas da galeria de lojas Centro Comercial Presidente, na Rua 24 de Maio, centro de São Paulo, em um cassino improvisado. Os africanos jogam cartas apostando dólares e euros.
Lojistas, que pediram para não ser identificados, disseram que os jogos de azar funcionam no local há cerca de dois anos. Comerciantes afirmaram que os nigerianos tomaram conta do centro comercial e o comportamento deles, principalmente as brigas, afasta consumidores, que se sentem intimidados. A galeria cheira a maconha e está decadente. O local tem problemas de infraestrutura, como parte da escada rolante que não está funcionando.
A reportagem do Jornal da Tarde esteve na loja para conversar com o responsável pelo local, mas os nigerianos que estavam lá disseram que não entendiam português. Um lojista ameaçou: "Aqui não funciona cassino nenhum, tem de provar. Vamos processar quem tentar nos prejudicar."
O proprietário das duas salas que funcionam como cassino não quis se identificar. "Tenho medo", justificou. Disse que alugou as unidades por R$ 500 ao mês. "Há algum tempo fiquei sabendo da jogatina. Estou entrando com uma ação para retirá-los de lá". Ele se defende dizendo que praticamente foi obrigado a alugar os espaços para os nigerianos. "Eles ocuparam todos os comércios próximos. Ninguém mais quis alugar essas unidades e, como estavam fechadas há quatro anos, tive de me render e alugar. Quando ficaram fechadas tive um prejuízo de R$ 25 mil."
O síndico do condomínio, Giovanni Morassi, disse que quando soube da jogatina intimou e multou o proprietário da loja. Ele garante que a Polícia Militar já foi acionada para apartar brigas na galeria, mas quando chegou a confusão tinha acabado. A Secretaria da Segurança Pública foi procurada para comentar o assunto, mas não retornou as ligações. A Polícia Federal disse que está apurando as denúncias. As informações são do Jornal da Tarde.
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