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Ao contrário do que aconteceu na maior parte dos aeroportos do país, a nova malha aérea nacional, que começou a funcionar nesta segunda-feira (1º) para desafogar vôos de Congonhas, aumentou as operações no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana, com destino ou origem no terminal aéreo de São Paulo.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, antes de ser implantada a nova malha área a média de operações com saída ou chegada em Congonhas, que passava pelo Afonso Pena, era de 59 vôos. A partir desta segunda-feira a média aumentou para 63 vôos.

Dessa forma os vôos que partem do Afonso Pena (ou chegam) para Congonhas aumentou cerca de 6%. De acordo com a Infraero, houve uma adequação da malha aérea. "Aumentou o número de vôos para Congonhas, mas não aumentou a quantidade total de vôos do Afonso Pena. Por enquanto, a média continua sendo de 160 vôos por dia", afirmou Denise Bandeira, encarregada da Comunicação Social da Infraero no Afonso Pena.

Caso haja incompatibilidades de horários a quantidade de vôos que passam por Congonhas pode ser alterada novamente. Para a Infraero, a implantação da nova malha aérea não alterou a rotina do Afonso Pena.

Atrasos

Mesmo sem alterar o funcionamento, alguns atrasos registrados nesta segunda-feira podem ser reflexos da nova malha aérea. Segundo o boletim da Infraero, das 0h às 12h desta segunda, estavam previstos 90 vôos. Destes, 22 foram cancelados e outros 12 tiveram atrasos acima de uma hora.

Congonhas

Com a nova malha, Congonhas passará a ter 33 operações (pousos e decolagens) por hora - antes da reforma da pista principal eram 48 - o que significará 4.700 passageiros/hora no terminal de embarque e desembarque. Poderão sair do aeroporto vôos para destinos num raio de mil quilômetros, o que abrangerá 88 aeroportos do Sudeste, do Sul e de parte do Centro-Oeste. O aeroporto de Congonhas não terá mais opções para o Norte e o Nordeste do Brasil.

Vôos limitados

Além das mudanças na nova malha aérea, Congonhas foi alvo de decisão da Justiça Federal. Os aviões poderão aterrissar ou decolar com um máximo de 130 passageiros e sem levar combustível extra. Também não poderão operar com reverso pinado ou defeitos mecânicos.

Acidente da TAM

A decisão de diminuir a quantidade de vôos em Congonhas foi em razão do maior acidente aéreo do Brasil. No dia 17 de julho deste ano, o Airbus A320 da TAM não conseguiu parar na pista do aeroporto de Congonhas e explodiu ao se chocar com o prédio da TAM Express.

Todos os 189 passageiros que estavam no avião morreram, outras 10 vítimas fatais estavam no prédio da TAM e outra pessoa que morreu estava no posto de gasolina ao lado, que foi parcialmente destruído com a explosão.

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