Os motoristas apressados têm mais um motivo para maneirarem no acelerador – além dos riscos para a vida deles e das pessoas que transitam pelas rodovias. Os radares recentemente instalados em trechos paranaenses das BRs 116 e 376 já flagraram quase 82 mil excessos de velocidade em estradas pedagiadas sob o comando do Grupo Arteris, das concessionárias Autopista.
Quem trafega entre Curitiba e São Paulo, pela Régis Bittencourt, está sujeito a três radares fixos em Campina Grande do Sul. Desde julho, quando começou a operação, foram 32 mil autuações num trecho de menos de 12 quilômetros. Já o trecho da BR-116 que corta o estado no sentido Santa Catarina, entre Curitiba e Lages, está com radares fixos operando desde janeiro. São quatro aparelhos (distribuídos nas cidades de Curitiba, Fazenda Rio Grande e Rio Negro), que já identificaram cerca de 11 mil infrações.
A instalação mais recente aconteceu na BR-376, na ligação entre Curitiba e Florianópolis. Desde agosto, cinco equipamentos – um em Tijucas do Sul e quatro em Guaratuba – flagram os motoristas que excedem a velocidade. É trecho com o maior número de multas: 38 mil em quatro meses. As concessionárias reforçam que são responsáveis apenas pela instalação dos aparelhos e pelo registro das infrações, cabendo à Polícia Rodoviária Federal a validação e aplicação das multas. As imagens são registradas pelas empresas e encaminhadas à polícia.
Nas demais trechos rodoviários do Paraná, são mais de 100 radares móveis que registram os excessos que rendem autuações aos motoristas. Há uma discussão judicial questionando a legalidade da operação dos radares fixos em várias rodovias.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais
Deixe sua opinião