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Há cerca de 30 anos há notícias de que a mais antiga penitenciária do Paraná vai sair da região do Cabral. Atualmente, o projeto do governo estadual é transformar a área do presídio do Ahú num centro judiciário, talvez por tudo que ele representa para a história do Paraná. O convênio foi assinado no ano passado com o Tribunal de Justiça, que participa da elaboração do projeto para revigorar a área nobre de Curitiba, apesar dos apelos de alguns moradores para mantê-lo como está.

Segundo o arquiteto Edson Klotz, coordenador de projetos especiais da Secretaria Estadual de Obras, o governador Roberto Requião vai receber no início do mês o plano preliminar, com a engenharia financeira para fazer a obra. "A partir disso, ele vai poder decidir se abre ou não a licitação do Centro Judiciário. A sua idéia é escolher o projeto num concurso público", disse.

O centro judiciário terá mais de 150 mil metros quadrados de área construída, com blocos de prédios de 12 andares nos fundos. Na frente, a idéia é fazer prédios baixos. O plano ainda é conservar cerca de 9 mil m2 do antigo presídio e edificar entre os edifícios áreas de cultura e lazer, como um anfiteatro. "A grande novidade é trazer de volta a área para a comunidade, diferente do presídio, mantendo a parte histórica", disse a arquiteta Myrthes de Medeiros, do TJ . Ela diz que há anos o Poder Judiciário busca ter prédio próprio, de grande porte, como o que pode ser feito na área do Ahú. (JNB)

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